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O porta-voz do braço armado do Hamas, Abu Obaida, elogiou nesta segunda-feira (7) o ataque do grupo terrorista ao território israelense em 7 de outubro de 2023 que deu início à guerra na Faixa de Gaza e disse que Israel “vive marginalizado”.
O porta-voz defendeu os ataques, nos quais cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e 251 sequestradas, como uma ação “preventiva” para evitar um suposto ataque israelense contra facções palestinas na Faixa de Gaza.
“Estamos nos dirigindo a vocês de Gaza, que é impenetrável aos invasores”, disse Obeida. “Um ano se passou desde a operação de comando mais profissional da história, na qual desferimos um grande golpe preventivo ao inimigo, abalando o inimigo e mudando a face da região.”
Obaida também agradeceu aos grupos terroristas pró-Irã no Líbano, Síria, Iraque e Iêmen por seus ataques a Israel desde 7 de outubro, assim como pelos dois ataques maciços do Irã, ambos envolvendo centenas de mísseis balísticos, mas que causaram poucos danos.
Ele elogiou os ataques do Hezbollah a Israel e pediu uma grande ofensiva islâmica e de ciberterroristas na região. “Hoje dizemos aos nossos irmãos no Hezbollah que confiamos em seu poder e força para infligir pesadas perdas ao inimigo”, afirmou Obaida.
“Pedimos o lançamento da maior campanha árabe, islâmica e internacional em apoio ao povo palestino. Pedimos o maior ataque cibernético ao inimigo por especialistas em guerra eletrônica”, acrescentou o terrorista.
“Apelamos aos acadêmicos da Umma [termo que designa toda a comunidade muçulmana mundial] para que ultrapassem o estágio da condenação verbal, e perguntamos a eles: Vocês estão esperando a notícia de que a Mesquita de Al-Aqsa [localizada em Jerusalém] será demolida? Ó, muçulmanos, todos têm um dever agora”, disse.
O porta-voz não poupou críticas a Israel, que ele descreveu como um regime “brutal, assassino e criminoso”, e aos Estados Unidos, que acusou de ser seu principal apoiador por meio da ajuda militar que envia ao país.
Ele também deixou claro que o Hamas continuará a lutar na Faixa de Gaza e acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de ser o principal obstáculo nas negociações de cessar-fogo.