Prédios destruídos na região norte da Faixa de Gaza.| Foto: EFE
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O braço armado do Hamas assumiu neste domingo (5) a autoria de um ataque com foguetes contra forças israelenses perto da passagem de fronteira de Kerem Shalom, entre Gaza e Israel. Segundo a emissora pública de Israel, o ataque feriu várias pessoas. As informações foram divulgadas pelo jornal norte-americano The New York Times.

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Militares israelenses disseram que cerca de 10 foguetes foram disparados de uma área perto da passagem de Rafah, entre Gaza e o Egito, em direção a Kerem Shalom, um dos canais de ajuda humanitária para Gaza. Devido aos ataques, o exército informou que a passagem está fechada para a entrada de caminhões.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel condenou o ataque e disse que o ato demonstra que o Hamas não está interessado na entrada de ajuda no território. No comunicado, o ministério afirma que, enquanto o exército “facilitava a ajuda humanitária ao povo de Gaza através da passagem de Kerem Shalom, os terroristas disparam foguetes na mesma área”, disse.

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“Israel continua empenhado em fornecer ajuda vital, enquanto o Hamas continua empenhado em destruir vidas”, acrescentou o ministério.

Após o ataque, Itamar Ben-Gvir, ministro da segurança nacional de Israel e membro do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, instou Netanyahu a autorizar um ataque militar em Rafah.

“Não atacamos Gaza e conseguimos o dia 7 de outubro”, disse Ben-Gvir em comunicado online. “Não atacamos Rafah e conseguimos um ataque de precisão, Netanyahu, vá para Rafah agora!”.

A estimativa é que cerca de 1,4 milhão de palestinos estejam refugiados na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, perto da fronteira com o Egito, onde o primeiro-ministro de Israel já prometeu realizar uma ofensiva terrestre contra o Hamas.

No entanto, o governo israelense tem enfrentado pressão crescente para não realizar a operação, pois isso poderia inviabilizar os esforços humanitários em Gaza.

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