Gaza O braço armado do movimento islâmico Hamas, as Brigadas de Ezedin al-Qassam, rejeitou a proposta de posicionamento de uma força internacional na Faixa de Gaza e afirmou que nenhuma intervenção estrangeira será imparcial. Em comunicado divulgado ontem pela imprensa palestina, a milícia diz que vai reagir a uma eventual força internacional "como a qualquer outra força ocupante", e ameaça receber as tropas "com projéteis e foguetes".
O documento pede ainda ao mundo árabe e a outras nações da comunidade internacional que "rejeitem a proposta, que tem por objetivo prejudicar a união nacional dos palestinos, uma interferência clara nos assuntos internos, que acrescentará outra ocupação, além da israelense". Sami Abu Zuhri, dirigente do Hamas na Faixa de Gaza, declarou que a rejeição do presidente palestino, Mahmoud Abbas, de dialogar com o Hamas "se deve às pressões israelenses e americanas, apesar de o mundo árabe e os palestinos defenderem o diálogo". Abbas pediu na sexta-feira, em Paris, que a comunidade internacional envie uma força multinacional a Gaza.
Em outro comunicado, Abu Zuhri avisa que rejeita qualquer iniciativa para que Gaza volte ao controle da Autoridade Palestina (AP) "enquanto continuar a ameaça dos tanques israelenses". "Esperamos que os últimos eventos sirvam de lição a todo o mundo", acrescentou, referindo-se à tomada do poder na faixa, há duas semanas. O porta-voz do grupo islâmico exigiu que Abbas "retorne ao diálogo" e recomendou ao presidente da AP que "aprenda com os eventos em Gaza que o Hamas não é só uma facção ou um movimento, é todo o povo da Palestina".
Foguetes
Milicianos palestinos continuaram na noite de sexta-feira seus disparos de foguetes Qassam de Gaza contra o território israelense. Os projéteis caíram em áreas abertas do deserto do Neguev, no sul de Israel. A Jihad Islâmica assumiu o lançamento de pelo menos três desses foguetes.
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