São Paulo Em um gesto visto como conciliatório, o grupo terrorista Hamas ordenou ontem a saída de três mil homens de suas milícias que estavam nas ruas da Cidade de Gaza durante semanas de confronto com as forças de segurança ligadas à Autoridade Palestina (AP). Os choques entre os dois grupos deixaram dez mortos e dezenas de feridos.
Na quinta-feira, o presidente da AP, Mahmoud Abbas, deu um ultimato ao Hamas para que reconheça Israel e retome o diálogo de paz. O braço político da facção controla o Parlamento palestino depois de ter vencido as eleições de janeiro último de maneira esmagadora.
Se a proposta não for aceita em um prazo de dez dias, Abbas afirma que lançará um plebiscito sobre um projeto de 18 pontos, que inclui a aceitação de um acordo de paz caso sejam devolvidos os territórios tomados por Israel na Guerra dos Seis Dias (1967). Integrantes do Hamas se dividiram quanto à possibilidade do plebiscito defendido por Abbas.
O primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas, disse que iria discutir a proposta nos próximos dias com o presidente da AP e examinar os aspectos legais para a realização de uma consulta popular. De acordo com um porta-voz do Hamas, o presidente palestino, eleito pelo voto popular no ano passado, não tem o poder de lançar um plebiscito apenas com a assinatura de um decreto presidencial. Em declarações, Haniyeh não se mostrou favorável a idéia de Abbas.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião