O presidente libanês pediu a Saad al-Hariri que permaneça como primeiro-ministro nesta quinta-feira, depois que ministros do Hezbollah e seus aliados renunciaram em uma disputa sobre a investigação do assassinato do pai de Hariri.
O presidente Michel Suleiman pediu em comunicado ao governo para que "mantenha uma capacidade temporária até que um novo governo seja formado".
Hariri se reunia com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em Washington quando sua frágil "unidade" de governo, de 14 meses, desmoronou na quarta-feira. O presidente libanês estava programado para se encontrar com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, nesta quinta-feira.
Onze ministros renunciaram depois que as potências regionais Arábia Saudita e Síria fracassaram em desenvolver um acordo para reduzir as tensões geradas por uma investigação, apoiada pela ONU, sobre o assassinato de al-Hariri em 2005.
Um promotor público deve enviar um esboço das acusações para um juiz para uma audiência prévia neste mês, e um líder do Hezbollah Sayyed Nasrallah disse esperar que membros de seu movimento xiita sejam acusados de envolvimento.
O Hezbollah nega qualquer participação no assassinato e pediu a Hariri que retire o financiamento e a cooperação do Líbano com o tribunal - um pedido que foi rejeitado.
Analistas dizem ser improvável um conflito armado entre o Hezbollah, que tem apoio da Síria e do Irã, e Hariri, apoiado pela Arábia Saudita e os Estados Unidos.
Empresas enfrentam “tempestade perfeita” com inflação, contas do governo e alta de juros
Não foram os sindicatos que nos deram a jornada de 8 horas: foi o desenvolvimento econômico
O IPTU "progressista" e o fim da propriedade privada no Rio
Conheça o novo traçado do túnel imerso Santos-Guarujá, com “superquadra” para obras