O primeiro-ministro interino do Líbano, Saad Hariri, retornou ao país nesta sexta-feira, dois dias depois de o Hezbollah abandonar a coalizão e derrubar seu governo. Hariri vem tentando angariar apoio internacional nos Estados Unidos, França e Turquia desde que os ministros aliados ao grupo militante xiita renunciaram, na quarta-feira.
No momento em que o governo caiu, Hariri se reunia com o presidente dos EUA, Barack Obama. Seu escritório não divulgou o resultado de suas reuniões no exterior, que também incluíram um encontro com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e com o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. O governo turco deve propor uma conferência internacional para cuidar da crise e aconselhar Hariri a buscar um consenso com o Hezbollah, segundo divulgou nesta sexta-feira a rede de televisão privada NTV.
O Hezbollah, que já é a maior força militar do Líbano, tenta expandir seu poder político ao colocar um aliado como primeiro-ministro. Antes de deixar a coalizão de governo, o partido pressionava Hariri a rejeitar um parecer do Tribunal Especial da Organização das Nações Unidas (ONU). O tribunal sugere que altos integrantes do Hezbollah participaram do assassinato de Rafiq Hariri, ex-primeiro-ministro libanês e pai de Saad, morto em 2005.
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