Havana – O presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, criticou ontem o novo plano dos EUA para acelerar a transição em Cuba, e advertiu que os dissidentes que conspirarem com Washington e aceitarem seu financiamento terão que "arcar com as conseqüências".

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Alarcón considerou que o plano elaborado pela Comissão de Assistência para uma Cuba Livre, aprovado na segunda-feira pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, é uma "provocação" e responde à "política delirante" do "bushismo".

O relatório oferece incentivos econômicos condicionados a um eventual governo de transição em Cuba e prevê, entre outras medidas, destinar US$ 80 milhões adicionais para financiar organizações de oposição na ilha. O novo plano de Washington dividiu opiniões na dissidência interna cubana.

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Alguns opositores manifestaram seu mal-estar pelo financiamento previsto no plano, e lembraram que este tipo de arranjo pode se transformar em um argumento para endurecer a postura do governo cubano com relação à dissidência.