• Carregando...
O presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse em pronunciamento que o país está em alerta máximo sobre área disputada
O presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse em pronunciamento que o país está em alerta máximo sobre área disputada| Foto: EFE/Alberto Valdes

As Forças Armadas da Guiana informaram nesta quinta-feira (7) que o helicóptero militar do modelo Bell 412, que desapareceu na região de Essequibo nesta quarta (6), foi localizado. A aeronave era pilotada por um militar veterano e transportava oito soldados do alto escalão do Exército guianense, na localidade de Olive Creek, área rica em recursos naturais, quando deixou de ser rastreada.

Segundo o Brigadeiro-Chefe do Exército, General Omar Khan, a Defesa perdeu contato com a aeronave depois que ela decolou do assentamento, após uma parada para reabastecimento.

No comunicado emitido nesta tarde, as Forças Armadas não detalharam o que aconteceu com o helicóptero, mas uma das hipóteses analisadas é a de queda. Apesar disso, as autoridades afirmaram que "há sinais positivos de vida no local" onde o transporte foi encontrado.

O governo da Guiana também informou que a região passava por "instabilidade climática" nesta quarta-feira (6) e, por enquanto, não há indícios de envolvimento da Venezuela no episódio.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, declarou que as Forças de Defesa do seu país estão em “alerta máximo” por causa da crescente tensão com o país vizinho, liderado pelo ditador Nicolás Maduro, que busca anexar a zona petrolífera de Essequibo.

A tensão entre a Guiana e a Venezuela aumentou depois que o líder chavista anunciou na terça-feira (5) um plano de ação que inclui a exploração de petróleo e o envio de tropas para a região em disputa.

Ainda nesta quinta-feira (7), aconteceu o primeiro movimento militar dos EUA na área, que representa 70% do território da Guiana, após o anúncio do referendo na Venezuela, segundo afirmou o governo americano. Aviões militares do país realizaram manobras na região, em uma ação conjunta com as Forças Aéreas guianenses.

De acordo com a Embaixada americana, o exercício faz parte de operações de rotina da parceria entre os dois países para "melhorar a segurança" local.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]