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Suspensão de doações

Herdeira da Disney, cofundador da Netflix e outros “ricaços” pressionam por saída de Biden

Carros passam sob um dos portões do Walt Disney World em Kissimmee, Flórida (Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH)

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Abigail Disney, o cofundador da Netflix, Reed Hastings, e outros bilionários que patrocinam os democratas ameaçaram abandonar o apoio caso Joe Biden não desista de concorrer pelo partido.

Hastings, que patrocinou a eleição de Biden em 2020, apresentou seu posicionamento nesta semana ao jornal New York Times. Ele é considerado um dos principais doadores do Partido Democrata desde que Donald Trump venceu as eleições em 2016.

No mesmo sentido, a herdeira da Disney, afirmou que sua escolha de suspender as doações é baseada no "realismo, não no desrespeito" a Biden. “Se Biden não renunciar, os democratas perderão. Disso tenho absoluta certeza. As consequências da perda serão genuinamente terríveis”. Ela é uma das defensoras de Kamala Harris como alternativa ao atual presidente.

Depois do debate da CNN, no último dia 27, diversos famosos de Hollywood se pronunciaram contra a candidatura de Biden, enquanto outros se mobilizaram em uma arrecadação de fundos recorde de US$ 30 milhões para a campanha do mandatário americano.

A atriz Julia Roberts, George Clooney, Barbra Streisand, Jimmy Kimmel e o ex-presidente Barack Obama foram as figuras de destaque no evento pró-Biden.

Já o roteirista Damon Lindelof, outro grande financiador dos democratas, propôs na quarta-feira (3) um "DEMbargo", uma proposta de retenção do financiamento ao partido até que Biden se afaste.

À CNBC, o filantropo Gideon Stein disse que vai bloquear quase todos os US$ 3 milhões em doações planejadas. “Praticamente todos os grandes doadores com quem conversei acreditam que precisamos de um novo candidato para derrotar Donald Trump”, afirmou.

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