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O grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do regime sírio, acusou neste domingo (11) a "inteligência internacional" (em aparente alusão aos serviços secretos israelenses e ocidentais) do duplo atentato cometido no último sábado (12) sábado na cidade turca de Reyhanli, do qual Ancara responsabiliza Damasco.

Em comunicado, o Hezbollah qualificou de "odioso" o ataque que deixou 46 mortos e mais de 100 feridos e do qual o Governo sírio negou a autoria.

"Esses atentados têm a marca da inteligência internacional que procurar desestabilizar e criar discórdia nesses países", ressaltou o movimento xiita.

Segundo o Hezbollah, esses atentados terroristas são parte de "uma série de crimes silimares que afetam inocentes em mais de um país árabe e islâmico e que só podem ser apoiados por criminosos".

O vice-primeiro-ministro turco, Besir Atalay, anunciou hoje a detenção de nove cidadãos turcos com relação ao ataque e disse que por trás do mesmo está uma "organização terroristas vinculada à inteligência síria".

Por sua vez, o titular sírio de Informação, Omran al Zubi, negou qualquer envolvimento de seu Governo no atentado, denunciou "acusações falsas contra a Síria" e responsabilizou a Turquia pelo ocorrido.

O chefe do Governo turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu cautela e disse que é preciso manter "a cabeça fria" para que a Turquia não caia no "sangrento lodaçal" da Síria.

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