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Premiê israelense, Benjamin Netanyahu, em visita às tropas que atuam na fronteira com o Líbano após vários dias de intensa troca de tiros com o Hezbollah
Premiê israelense, Benjamin Netanyahu, em visita às tropas que atuam na fronteira com o Líbano após vários dias de intensa troca de tiros com o Hezbollah| Foto: Gabinete do primeiro-ministro de Israel/EFE

O grupo xiita libanês Hezbollah anunciou, nesta quinta-feira (4), que lançou mais de 200 projéteis e drones contra diferentes posições militares no norte de Israel, como parte da resposta ao ataque israelense que na véspera causou a morte de seu alto comandante Mohamed Niamah Nasser, no Líbano.

Por um lado, a formação disparou 200 projéteis “de vários tipos” contra os quartéis-generais de diferentes brigadas do Exército israelense nas bases de Ayelet, Katsavia, Gamla, Nafah e Yarden, segundo um comunicado emitido pelo Hezbollah.

Pouco depois, o movimento libanês também assumiu a responsabilidade por uma operação aérea com um “bando de drones de ataque”, que teve como alvo outros sete quartéis importantes no norte do território vizinho, incluindo alguns que já haviam sido atacados com o lançamento inicial de projéteis.

Ambas as ações fazem parte da resposta ao assassinato de Nasser, conhecido como Hajj Abu Niamah' e que morreu nesta quarta (3) devido ao bombardeio de um drone israelense contra o veículo em que viajava na região de Al Housh, no sul do Líbano, perto da cidade de Tiro.

O Hezbollah já havia lançado várias ações ontem para vingar a morte do líder, incluindo outro lançamento de quase 100 foguetes e um ataque com mísseis de alto calibre, com capacidade para transportar ogivas de até meia tonelada.

Nasser é o terceiro membro sênior do grupo morto por Israel desde o início das hostilidades em outubro passado e o segundo nas últimas três semanas.

Em 11 de junho, outro ataque israelense matou o comandante Abu Taleb e a outros quatro membros da milícia libanesa em uma casa em Jouaiyya, também no sul do país, o que nas horas e dias seguintes desencadeou um forte aumento da violência fronteiriça.

Tudo isso ocorre em meio a renovados temores de uma guerra aberta entre o Hezbollah e Israel, que há quase nove meses estão envolvidos em seus piores confrontos desde o conflito que travaram em 2006.

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