O Hezbollah classificou hoje a decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de prorrogar as sanções contra cidadãos sírios acusados de minar a estabilidade no Líbano como uma "interferência grosseira nos assuntos libaneses".
"O Hezbollah também vê a renovação das sanções como um ato altamente agressivo e a continuidade da lógica da arrogância imperial", declarou.
A organização militante xiita acusou ainda Obama de continuar a política de seu antecessor, de "encobrir os crimes do inimigo israelita".
Apesar de relaxar algumas restrições comerciais contra Damasco, Obama decidiu na quinta-feira prorrogar por mais um ano sanções contra personalidade sírias e pró-Síria por supostamente provocar instabilidade no Líbano, país vizinho.
As sanções foram impostas pela primeira vez em agosto de 2007, pelo então presidente George W.Bush, que congelou os ativos de indivíduos acusados de questionar a soberania do Líbano em favor da Síria.
Embora os laços entre Síria e Líbano tenham melhorado ao longo do último ano, com o inédito estabelecimento de relações diplomáticas, Obama disse que "as ações de certas pessoas continuam contribuindo para instabilidades econômicas e políticas no Líbano".
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