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O Hezbollah já disparou 1.646 foguetes - em geral Katyushas - contra alvos israelenses desde 12 de julho, quando teve início o conflito armado no Líbano. Pelo menos 19 pessoas morreram em funções dos ataques, informou neste sábado a Polícia israelense. A instituição calculou em 26 os israelenses gravemente feridos, em 40 os pacientes graves, em 350 os que sofreram ferimentos leves e em 677 os que apresentaram choque pós-traumático. De todos, 43 continuam hospitalizados.

Os dados não incluem os dois foguetes Katyusha que caíram ao meio-dia (horário local) na cidade de Safed, situada a 13km da fronteira libanesa, e que não provocaram feridos ou danos significativos.

Os sistemas de alarme antiaéreo puderam ser ouvidos em várias regiões do norte de Israel e em Rosh Pina, Hatzor Haglilit e Akko. Porém, não há informações de outros projéteis.

Antes destes foguetes que caíram neste sábado em Safed, outros 110 foram disparados pela milícia xiita sobre território israelense durante esta sexta-feira, informou o Exército em seu boletim de guerra diário.

Os alvos mais atingidos foram as cidades de Nahariya, onde um dos foguetes atingiu um hospital local, e de Kiryat Shmona.

Ontem, pela primeira vez, o Hezbollah disparou foguetes de alcance médio com entre 90 e 100kg de explosivos. No entanto, os projéteis não causaram danos porque caíram em regiões desabitadas.

O general-de-brigada israelense Alon Fridman, comandante de um dos setores de frente, afirmou que os mísseis disparados não são modernos, como informou Beirute, mas uma versão antiga de um foguete de fabricação síria.

Fridman disse à rádio pública: "Esperamos que nos próximos dias a ofensiva do Hezbollah diminua como conseqüência das operações" militares contra a milícia, que até agora continua disparando uma média diária de mais de 100 foguetes.

O Exército israelense continuou ontem com suas operações em vários pontos do sul do país vizinho para neutralizar a infra-estrutura do Hezbollah.

O epicentro da ofensiva terrestre ainda está na cidade de Bint Jbeil, capital dos xiitas e na qual nos últimos dias ocorreram duros combates com severas baixas para o Exército israelense.

Na sexta, sete soldados israelenses ficaram feridos no local, um deles gravemente, em um enfrentamento com milicianos do Hezbollah. A milícia sofreu 26 baixas nas lutas de ontem, segundo fontes militares israelenses.

Até agora, Israel confirmou 33 mortos nos combates, mas ainda não há dados concretos sobre as baixas de libaneses, que, segundo o Hezbollah, são mais de trinta e, de acordo com o Estado judeu, mais de 200.

Quanto à ofensiva aérea, o boletim de guerra dá conta de 60 bombardeios contra infra-estruturas do Hezbollah, lança-foguetes - entre eles o que disparou os foguetes contra Afula -, caminhões com armas e várias rotas empregadas pela guerrilha.

A artilharia israelense espalhada ao longo da fronteira prossegue com os incessantes bombardeios em amplas regiões no sul do Líbano. Os disparos podiam ser escutados de forma intermitente hoje na região de Metula, a 1km do território libanês.

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