O grupo militante xiita libanês Hezbollah disse nesta quarta-feira (4) que um comandante da organização foi morto do lado de fora de casa em Beirute num ataque noturno, e culpou Israel.
Israel negou qualquer envolvimento na morte de Hassan al-Laqqis, que, segundo o Hezbollah, foi assassinado por volta de meia-noite no bairro de Hadath, sul da capital libanesa.
O Hezbollah, que travou uma guerra de 34 dias com Israel em 2006, enviou combatentes para a vizinha Síria em apoio ao presidente Bashar al-Assad na guerra civil contra rebeldes de maioria sunita. A intervenção no conflito sírio aumentou a tensão sectária dentro do Líbano.
Uma fonte ligada ao Hezbollah disse que Laqqis era um comandante militar que havia participado de batalhas na Síria. A fonte disse que Laqqis levou um tiro na cabeça disparado por uma arma com silenciador, no que afirmou ter sido uma operação profissional.
O Hezbollah descreveu Laqqis como "um dos líderes da resistência islâmica" contra Israel, que era alvo frequente do Estado judeu.
Ele integrava o Hezbollah desde os primeiros dias do grupo no anos 1980, quando a guerrilha foi formada com apoio do Irã para combater tropas israelenses que ocupavam o sul do Líbano. Um filho de Laqqis foi morto na guerra com Israel em 2006, segundo o Hezbollah.
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