O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em discurso transmitido durante o funeral de um comandante do grupo terrorista em Beirute, no Líbano| Foto: EFE/EPA/WAEL HAMZEH
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Após o bombardeio de Israel nesta sexta-feira (27), que teve como alvo o quartel-general do Hezbollah em Beirute, no Líbano, localizado sob um prédio residencial na área de Dahye, a agência Reuters relatou, com base em uma fonte, que os membros do grupo terrorista perderam a comunicação direta com seu líder, Hassan Nasrallah.

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Segundo a Reuters, horas após os ataques, Nasrallah estava incomunicável, teria dito uma fonte do próprio Hezbollah. Apesar da informação, outras fontes do grupo terrorista disseram à agência que Nasrallah estava vivo, e uma agência iraniana de notícias também afirmou que o líder terrorista estava “seguro”.

O ataque desta sexta resultou na morte de duas pessoas e ferimentos em dezenas de outras, segundo autoridades libanesas.

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De acordo com o Exército de Israel, a operação tentou atingir de fato Nasrallah, que, segundo informações, estava presente no centro de comando durante a ofensiva. A ação foi descrita como de alta precisão, utilizando toneladas de explosivos, e a força dos bombardeios gerou grandes nuvens de fumaça sobre a capital libanesa.

Uma fonte próxima ao Hezbollah afirmou à mídia israelense que os ataques destruíram seis edifícios, ressaltando a magnitude da ofensiva.

“É muito difícil imaginar que ele [Nasrallah] saia vivo de um ataque como esse”, declarou um oficial israelense ao jornal Times of Israel, indicando que dificilmente o líder terrorista tenha escapado vivo do local, caso seja confirmado que ele estava lá.

A própria mídia israelense, especialmente o Canal 12, informou que fontes militares começaram a indicar a possibilidade da morte de Nasrallah em decorrência dos ataques. De acordo com essas fontes, a operação e as condições do ataque foram tão severas que existem "sinais positivos" de que a missão para eliminar o líder terrorista foi bem-sucedida.

As autoridades israelenses, no entanto, mantiveram-se cautelosas e ainda não confirmaram nada sobre o atual estado do líder terrorista do Líbano. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, afirmou que o exército estava avaliando os resultados do ataque e prometeu atualizações assim que mais informações estivessem disponíveis.

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“Nosso ataque foi muito preciso”, lembrou Hagari.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]