As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram nesta segunda-feira (2) que o grupo terrorista xiita libanês Hezbollah disparou dois projéteis em direção ao norte de Israel, o primeiro incidente desse tipo desde que o cessar-fogo entre os dois lados entrou em vigor, em 27 de novembro.
O Hezbollah reivindicou a responsabilidade pelo ataque em um comunicado, sem dar detalhes, e explicou que o alvo era uma posição israelense em Ruwaisat al Alam, na área de fronteira disputada de Kfar Chuba.
O grupo terrorista xiita defendeu esse ato como uma “resposta defensiva de alerta antecipado”, após o que descreveu como repetidas violações dos termos do acordo de cessar-fogo por parte de Israel.
De acordo com o grupo, as violações da trégua incluiriam “disparos contra civis e ataques aéreos em várias partes do Líbano que resultaram na morte de cidadãos e no ferimento de outros”, e também alegou “contínua violação do espaço aéreo libanês” por caças israelenses.
De acordo com os militares israelenses, os dois projéteis caíram em áreas despovoadas perto do Monte Dov, sem causar vítimas. O jornal Haaretz afirmou que os dois projéteis eram morteiros.
Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu nesta segunda-feira que Israel responderá “com firmeza” ao disparo de dois projéteis reivindicados pelo Hezbollah.
“O fogo do Hezbollah constitui uma grave violação do cessar-fogo, e Israel responderá com firmeza. Estamos determinados a continuar a impor o cessar-fogo e a responder a qualquer violação do Hezbollah, seja ela pequena ou grave”, disse em uma mensagem de seu gabinete.
O ministro da Defesa, Israel Katz, disse no início do dia que Israel dará “uma resposta dura” aos lançamentos.
“Prometemos agir contra qualquer violação do cessar-fogo por parte do Hezbollah, e é exatamente isso que faremos”, comentou o ministro em uma mensagem em sua conta no X, deixando claro que os lançamentos de domingo “serão recebidos com uma resposta dura”.
Desde que a trégua entrou em vigor, os dois lados se acusaram mutuamente de violá-la, embora o cessar-fogo continue valendo e os ataques em áreas urbanas tenham sido drasticamente reduzidos.
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