A pouco menos de uma semana para as eleições americanas, os candidatos Donald Trump e Hillary Clinton intensificam as críticas e os ataques contra o outro. A democrata advertiu que o republicano poderia levar os Estados Unidos a uma guerra nuclear. Já o magnata disse que a ex-secretária de Estado iria mergulhar o país em uma crise constitucional.
Enquanto a disputa continua acirrada e incerta, cada candidato está apresentando o outro como uma escolha catastrófica para a Casa Branca. Exaltar as suas próprias qualificações e ações foi para segundo plano.
Trump disse que Hillary seria investigada durante seu mandato, abrindo uma “crise constitucional”, embora o FBI tenha se recusado a processá-lo pelo uso de servidor privado de e-mail enquanto era secretária de Estado.
Hillary pensava que o caso havia chegado ao fim, mas, faltando 11 dias para a votação de 8 de novembro, o diretor do FBI, James Comey, surpreendeu a todos anunciado a descoberta de novos e-mails potencialmente “pertinentes” e a reabertura do caso.
A candidata democrata prometeu que o FBI não encontrará nenhuma novidade ao revisar os seus novos e-mails. “O caso é vazio”, afirmou na segunda-feira Hillary. “Eu não procuro dar desculpas, foi um erro e eu lamento”.
Histórico
Se Hillary Clinton vencer as eleições de 8 de novembro, será a primeira presidente dos Estados Unidos e ainda dará aos democratas seu terceiro mandato consecutivo: algo que não se via desde Franklin Roosevelt, eleito quatro vezes e presidente entre 1933 e 1945.
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