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Hillary Clinton, que quer ser a primeira mulher presidente dos Estados Unidos, esteve este fim de semana em Iowa, onde foi questionada sobre seu apoio inicial à guerra no Iraque.

A senadora por Nova York criticou as políticas do governo do presidente George W. Bush e disse ter "assumido a responsabilidade" por seu voto em 2002 a favor da guerra iniciada em março de 2003.

Clinton, esposa do ex-presidente Bill Clinton (1993-2001), disse sábado que a guerra não teria acontecido se o Congresso soubesse na época o que sabe agora e culpou Bush por fazer uso negativo de sua autoridade.

"Este não foi um voto para uma guerra preventiva. O presidente pegou meu voto e outros votos e, basicamente, usou mal a autoridade que demos a ele", disse Clinton em Des Moines, capital de Iowa (centro-oeste).

Uma semana depois de anunciar a pretensão de se lançar à indicação democrata e com a firme intenção de consegui-la, a campanha de Hillary vem causando um verdadeiro frenesi na mídia, num momento em que as pesquisas a situam na cabeça entre os democratas: segundo uma pesquisa publicada sábado pela revista Newsweek, ela teria o apoio de 55% dos democratas, contra 35% que prefeririam o adversário Barack Obama, a estrela em ascensão do partido.

A pesquisa da Newsweek também a dá como vencedora no caso de um duelo contra um dos três favoritos atuais à corrida pela indicação republicana, o senador John McCain (50% contra 44%), o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani (49% contra 46%) e contra o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney (56% contra 37%).

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