Os Estados Unidos adotaram cautela diante do anúncio de que o governo cubano libertará 52 presos políticos. A secretária de Estado, Hillary Clinton, limitou-se a qualificar a decisão de Havana como um "sinal positivo". "É tardio, mas bem-vindo", afirmou.
Na quarta-feira, a Igreja Católica anunciou ter obtido do presidente Raúl Castro um acordo para a libertação de 52 presos políticos (membros de um grupo de 75 dissidentes detidos em 2003).
Questionada por jornalistas, a secretária não quis responder se a libertação poderia levar os EUA a levantar o embargo comercial imposto contra Cuba desde 1962, mas o Departamento de Estado norte-americano informou que o país está disposto a conceder asilo aos presos políticos soltos que o solicitarem.
A assessoria do presidente norte-americano, Barack Obama, não se manifestou sobre o caso. Desde que tomou posse, em 2009, Obama tem demonstrado interesse em acabar com o embargo e em retomar o diálogo com o governo de Raúl Castro, sob condições. Segundo Julia Sweig, diretora do Conselho sobre Relações Exteriores, a Casa Branca ainda tem de "digerir" a decisão de Havana.
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