A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, ainda não confirmou a morte do ex-ditador líbio Muammar Kadafi, mas assegurou que sua possível captura "não garante o fim do conflito" na Líbia, em entrevista concedida à rede de televisão "CBS" em Cabul nesta quinta-feira.
Hillary insistiu que a suposta morte do ex-ditador não significa o fim do conflito, pois ambos os lados, rebeldes e leais à Kadafi, distribuíram muitas armas entre a população líbia.
No entanto, assegurou que, se confirmada a captura de Kadafi, isto seria um "claro avanço".
O vice-presidente do Conselho Nacional Transitório, Abdelhafiz Ghoga, confirmou nesta quinta-feira em entrevista coletiva à televisão em Benghazi, no leste da Líbia, a morte do coronel Muammar Kadafi. "Kadafi morreu nas mãos dos rebeldes", disse Ghoga na entrevista coletiva.
Uma fonte do escritório de informação do Conselho Local de Misrata assegurou à Agência Efe que Kadafi foi morto durante a tomada da cidade de Sirte pelos rebeldes de Misrata, uma das cidades que resistiu ao ataque das forças leais ao ex-ditador durante o conflito armado, que começou no dia 17 de fevereiro.
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