Índices apontam Hillary Clinton como líder forte e capaz| Foto: Yuri Gripas/Reuters

A ex-secretária de Estado ame­­ricana e principal promessa democrata para as eleições presidenciais de 2016, Hillary Clinton, é vista como uma líder forte, firme e confiável por mais americanos do que o presidente Barack Obama, seu correligionário. É o que mostrou a pesquisa CNN/ORC International divulgada ontem.

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Segundo o levantamento, 64% dos entrevistados consideram Hillary uma líder forte. A mesma quantidade a classifica como firme, contra os 50% e 53% que têm as mesmas opiniões, respectivamente, sobre Obama.

Entre os 801 adultos entrevistados em todo o país no começo deste mês, 58% disseram que a ex-secretária de Estado "inspira confiança". No caso de Obama, foram 49%.

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A maior diferença, contudo, está na avaliação sobre a capacidade de governar: 59% acreditam que Hillary tenha esse potencial, contra 43% que dizem o mesmo sobre o presidente. A ex-primeira-dama, que perdeu para Obama nas primárias democratas de 2008, é líder nas pesquisas de intenção de voto para 2016. No mesmo levantamento, 55% dos entrevistados acreditam que ela pode fazer a economia do país voltar a avançar. "Clinton goza de uma reserva de boa vontade que é invejada por qualquer potencial candidato à presidência", avalia o diretor de pesquisas da CNN, Keating Holland.

Republicanos

Se entre os democratas Hil­­lary se apresenta cada vez mais como a opção para disputar a Casa Branca, os republicanos ainda tentam buscar um nome que cative o eleitorado.A mesma pesquisa mostra que o senador pelo Kentucky, Rand Paul, lidera hoje a preferência entre os eleitores republicanos e independentes, com uma estreita vantagem sobre o deputado pelo Wisconsin, Paul Ryan, que foi vice na chapa de Mitt Romney em 2012: 16% contra 15%.Em terceiro, está o governador do Texas, Rick Perry, com 11%. O governador de No­­va Jersey, Chris Christie, que liderava as pesquisas até o fim de 2013, perdeu popularidade após os escândalos em que se viu envolvido no começo deste ano. Entre os casos, há suspeita de que ele tenha usado recursos do furacão Sandy para campanhas de autopromoção.