Antes mesmo de ser aprovada pelo Senado e assumir o posto de secretária de Estado americana, a ex-primeira-dama Hillary Clinton já está trabalhando para tornar mais poderoso o departamento que comandará, informa o jornal "New York Times". De acordo com o site do diário, a futura chanceler do presidente eleito dos EUA, Barack Obama, está lutando por um orçamento maior, um time de experientes enviados especiais e um papel maior nos assuntos relacionados à economia global em tempos de crise.
A reportagem destaca que o time de enviados que Hillary estaria selecionando - entre eles ex-integrantes do governo Bill Clinton - indica que ela tentará superar o domínio do Departamento do Tesouro sobre as questões econômicas ao longo dos oito anos de governo George W. Bush. Dois de seus homens de confiança poderão ser, segundo o jornal, Jacob J. Lew, que controlava o orçamento no governo Clinton, e James B. Steinberg, conselheiro de seu marido sobre segurança nacional.
Hillary também teria procurado Laura D'Andrea Tyson, economista que chefiou o Conselho de Assessores Econômicos de Clinton. O "New York Times" diz que as medidas mostram uma tentativa de fortalecer o departamento de Estado que, especialmente sob o comando do ex-secretário Colin Powell, esteve sob forte influência do Pentágono, da Vice-Presidência e até das agências de inteligência, que mantiveram considerável poder sobre a política externa americana.
O jornal ressalta que, diante da proeminência de Hillary, uma possível expansão do departamento de Estado americano pode provocar conflitos com outros importantes membros do gabinete de Obama, que tomará posse no dia 20 de janeiro.
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