Em Washington, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, reafirmou seu ceticismo em relação à iniciativa do presidente Lula de convencer Teerã a fechar acordo nuclear durante a visita oficial que fará neste fim de semana.
Para Hillary, "o intercâmbio que houve entre o presidente Lula e o presidente [Dmitri] Medvedev em Moscou ilustrou a montanha que os brasileiros estão tentando escalar". "Eu disse para meus colegas nas muitas capitais do mundo que acredito que ele [Lula] não receberá dos iranianos nenhuma reação séria antes da ação do Conselho de Segurança [da ONU]", afirmou.
Hillary informou que as negociações entre os cinco membros permanentes do conselho e a Alemanha sobre a formulação das novas sanções ao controverso programa nuclear iraniano "avança todos os dias.
Ontem, ela revelou avaliar, a partir de uma conversa que teve com Dai Bingguo, conselheiro de Estado chinês, que o país cederá às demais potências na aprovação de nova resolução.
"Essa é a maior prioridade não apenas para os EUA mas também para muitos dos nossos parceiros e aliados.
De acordo com a secretária americana, a intransigência demonstrada pelo Irã na questão nuclear é o principal argumento em favor das represálias. "Cada etapa demonstra claramente para o mundo que o Irã não participa da arena internacional do modo como pedimos e continua desenvolvendo seu programa nuclear.