A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, viaja hoje a Santiago, no Chile, dias após um forte terremoto ter atingido o país sul-americano. Hillary discutirá com autoridades locais como Washington pode contribuir para o esforço internacional de ajuda ao Chile. A comitiva dela levará cerca de 20 telefones por satélite para ajudar autoridades chilenas a obter informações sobre as necessidades em áreas até então isoladas.
"Um dos grandes problemas deles tem sido as comunicações", afirmou Hillary, ainda no aeroporto de Montevidéu, antes de seguir para a capital argentina - e de lá ela irá embarcar para o Chile. "Eles não conseguem se comunicar em Concepción e em algumas das áreas próximas. Eles não têm conseguido chegar a algumas áreas isoladas.
Hillary deve se encontrar com a presidente chilena, Michelle Bachelet, e com o presidente eleito, Sebastián Piñera, no aeroporto de Santiago. Ela poderia ainda visitar com autoridades locais algumas áreas atingidas pelo terremoto de 8,8 graus na escala Richter. O número de mortos está em 723.
Ajuda
Ontem, o governo chileno solicitou auxílio internacional para enfrentar a crise. Aproximadamente 2 milhões de chilenos, ou um oitavo da população do país, foram afetados pelo abalo ocorrido no sábado. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro líder estrangeiro a visitar o Chile, ontem.
A Austrália se comprometeu a enviar US$ 4,5 milhões em auxílio emergencial e para a reconstrução. A Comissão Europeia já aprovou 3 milhões de euros (US$ 4 milhões) em ajuda de emergência, enquanto o Japão se comprometeu a enviar US$ 3 milhões e a China, US$ 1 milhão. A Argentina anunciou que enviará 54 funcionários do setor de saúde, quatro sistemas de tratamento de água e sistemas elétricos.
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