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Jovens indianos com os rostos pintados com mensagens de paz participam de manifestação no dia que marca os 64 anos do primeiro ataque com bomba atômica na história mundial em Hiroshima | Indranil Mukherjee / AFP Photo
Jovens indianos com os rostos pintados com mensagens de paz participam de manifestação no dia que marca os 64 anos do primeiro ataque com bomba atômica na história mundial em Hiroshima| Foto: Indranil Mukherjee / AFP Photo

O prefeito de Hiroshima, Tadatoshi Akiba, convocou os líderes mundiais a apoiarem o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em uma campanha pela abolição das armas nucleares. O chamado foi feito no 64º aniversário do primeiro ataque com bomba atômica da história. Em abril, Obama disse que os EUA - único país do mundo a ter feito uso de uma bomba atômica em combate - tinham a "responsabilidade moral" de agir e anunciou seu objetivo de ver um mundo livre de armas nucleares.Numa cerimônia solene realizada nesta quinta em homenagem às vítimas do bombardeio de 6 de agosto de 1945, Akiba elogiou a proposta de Obama. "Chamamos a nós e a maioria do resto do mundo de 'Obamaioria', e exigimos que se unam forças para eliminar as armas nucleares até 2020", declarou o japonês. "Juntos, nós podemos livrar o mundo das armas nucleares. Sim, nós podemos", continuou, em referência ao slogan de campanha de Obama nas eleições presidenciais do ano passado.

Durante a cerimônia, foi feito um minuto de silêncio às 8h15 locais, a mesma hora em que, há 64 anos, os EUA despejaram a bomba atômica sobre a cidade, matando cerca de 140 mil pessoas. Três dias depois do ataque a Hiroshima, uma bomba de plutônio lançada sobre Nagasaki matou mais 80.000 pessoas.

O Japão assinou sua rendição em 15 de agosto de 1945, colocando fim à Segunda Guerra Mundial. O governo japonês reconhece mais de 260.000 pessoas mortas pelas duas bombas, entre aquelas que perderam a vida na hora e as que faleceram tempos depois em decorrência de complicações derivadas da radiação emitida pelas explosões.

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