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O historiador britânico ultradireitista David Irving, controvertido por sua versão revisionista do Terceiro Reich, foi detido no Sul da Áustria acusado de ter negado o Holocausto em 1989. A detenção foi confirmada nesta quinta-feira pelo porta-voz do Ministério do Interior austríaco, Rudolf Gollia, depois que a notícia foi publicada na página da internet de Irving.

Segundo Gollia, o historiador britânico foi detido no último dia 11 por agentes da polícia rodoviária perto da cidade de Johann in der Heide, no estado da Estíria, seguindo ordem de captura emitida pelo Tribunal de Viena.

O motivo da ordem de captura foi a suposta violação de uma lei austríaca que proíbe negar o Holocausto.

Irving, que se encontra em prisão preventiva em Viena, havia ido à Áustria aparentemente para proferir um discurso em uma conferência estudantil de extrema-direita.

De acordo com um porta-voz da Promotoria de Viena, se for condenado, o britânico pode receber pena de um a dez anos de prisão.

Nascido em 1938, em Essex, Irving é conhecido por suas duas biografias de Adolf Hitler, nas quais assegura que o líder nazista do Terceiro Reich não sabia nada sobre o assassinato em massa de judeus.

Em outras publicações, o historiador questionou a existência de câmaras de gás no campo de concentração de Auschwitz.

Devido a essas posturas, Irving foi expulso da Alemanha em 1993 depois de ter sido condenado ao pagamento de elevadas multas por ter insultado a memória dos judeus assassinados por nazistas.

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