O primeiro-ministro temporário da Holanda, Mark Rutte| Foto: EFE/EPA/GIAN EHRENZELLER
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O governo da Holanda anunciou nesta sexta-feira (19) a morte de um bebê holandês no ataque com mísseis realizado nesta semana pela Guarda Revolucionária do Irã contra a cidade de Erbil, capital da região do Curdistão iraquiano, e convocou o embaixador iraniano no país para pedir explicações.

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A ministra das Relações Exteriores holandesa, Hanke Bruins Slot, disse que conversou nesta sexta com o chanceler do regime iraniano, Hosein Amir Abdolahian, para pedir esclarecimentos sobre a morte da criança holandesa nos ataques em Erbil.

"A morte de uma criança pequena, com menos de um ano de idade, é realmente de partir o coração. Nós nos solidarizamos profundamente com a família e com as outras vítimas desse ataque. Estamos fornecendo assistência consular à família durante esse momento difícil. Condeno veementemente os ataques do Irã em Erbil", declarou Slot.

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A ministra fez o anúncio em um breve comunicado, no qual não entrou em detalhes sobre a identidade da família afetada.

A Guarda Revolucionária do Irã anunciou na terça-feira (16) que tinha atingido com mísseis balísticos alvos ligados ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e "espiões do regime sionista [se referindo a Israel]" no Iraque e na Síria.

Em comunicado, Teerã afirmou que o local no Curdistão iraquiano atacado com mísseis era o "centro de operações de espionagem e planejamento de ações terroristas da entidade sionista na região e, especialmente, em nosso país".

Após os ataques, o governo iraquiano negou que o ataque com mísseis tivesse como alvo uma sede do serviço de inteligência israelense Mossad, como Teerã alega, e disse que apresentaria uma queixa ao Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre essa "agressão iraniana contra alvos residenciais seguros, a qual causou pelo menos quatro vítimas civis”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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