Cerca de 200 pessoas foram presas após a quarta noite de distúrbios em Haia, na Holanda, em protestos contra a morte de um turista caribenho nas mãos da polícia. O chefe da polícia Paul van Musscher afirmou que manifestantes atiraram pedras, fogos de artifício e jogaram gasolina sobre eles.
A violência irrompeu na segunda-feira à noite depois de manifestantes se reunirem em frente à delegacia de polícia para protestar contra a morte do turista Mitch Henriquez, de Aruba, que visitava a sua família em Haia.
- Crescimento populacional se transforma em desafio em Londres; veja vídeo da cidade
- França nega asilo a Julian Assange, fundador do WikiLeaks
- Condados no Texas se recusam a permitir casamento a gays, apesar de decisão da Suprema Corte
O homem de 42 anos, pai de três filhos, morreu no hospital no domingo, um dia depois que ele foi imobilizado por oficiais em um concerto em Zuiderpark.
Henriquez morreu “muito provavelmente devido à falta de oxigênio”, afirmaou Kitty Nooy, representando do Ministério Público, durante uma entrevista coletiva em Haia. “É provável que a falta de oxigênio foi causada pela intervenção da polícia”.
Cinco oficiais da divisão de polícia da cidade foram suspensos das suas funções na quarta-feira (1º) depois de ser identificado como suspeitos no caso.
-
Atentado contra Trump reforça discurso de perseguição contra Bolsonaro e a direita
-
Moraes derruba sigilo de áudio de reunião com Bolsonaro e Ramagem
-
Podcast repercute os impactos políticos do atentado contra Donald Trump; ouça
-
“Inteligente e solitário”: quem era o autor do atentado contra Trump, morto pela polícia