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Mulher reza pelas vítimas do MH17 em igreja de Amsterdã | Cris Toala Olivares /Reuters
Mulher reza pelas vítimas do MH17 em igreja de Amsterdã| Foto: Cris Toala Olivares /Reuters

Análise

Para investigadores, caixas-pretas de avião não foram adulteradas

Reuters

Investigadores que analisam o caso da queda do avião da Malaysia Airlines não encontraram evidências de que nenhuma das duas caixas-pretas foi adulterada, disse o conselho de segurança holandês, que coordena as investigações. Em comunicado divulgado ontem, o conselho disse que os dados do Boeing 777 que fazia o voo MH17 foram baixados com sucesso pelos investigadores. A outra caixa, que continha as gravações de voz da aeronave, foram lidas um dia antes. Líderes mundiais expressaram preocupação com relação às caixas-pretas, que contêm informações vitais para indicar as causas da queda do avião.

A Holanda vai enviar 40 autoridades policiais para o leste da Ucrânia como parte do esforço para encontrar as últimas vítimas do voo da Malaysia Ailines que caiu próximo à fronteira com a Rússia, afirmou o primeiro-ministro do país, Mark Rutte.

O país vai enviar também investigadores forenses ao local dos destroços para tentar entender o que exatamente ocorreu com o avião durante o incidente.

Autoridades americanas afirmaram que o voo foi derrubado por um míssil lançado provavelmente pelos separatistas pró-Rússia que dominam a região.

Os holandeses têm liderado as investigações sobre a queda do voo MH17, que matou as 298 pessoas que estavam a bordo. O primeiro-ministro reconheceu que a região controlada pelos separatistas oferece risco aos investigadores, mas afirmou que espera que os especialistas sejam capazes de esclarecer as causas do incidente.

Renúncia

O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, anunciou ontem sua renúncia depois de passar cinco meses ocupando o cargo. O chefe de governo perdeu o apoio de dois partidos, o que lhe retira a maioria no Parlamento. As agremiações que retiraram o apoio foram o Udar, do ex-campeão de boxe e prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, e o grupo de extrema-direita Svoboda, do líder político Oleg Tiagnibok.

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