Holandeses participaram de missas e fizeram uma procissão com velas neste domingo (10) para lamentar as mortes das seis pessoas atingidas por um atirador dentro de um shopping lotado. Enquanto isso, investigadores tentam descobrir o motivo que o levou a tal ato e buscam explicar como ele conseguiu obter e manter legalmente cinco armas na Holanda.
O agressor, identificado como Tristan van der Vlis, de 24 anos, teve pequenos incidentes com a polícia, incluindo uma acusação de pose ilegal de armas em 2003, quanto tinha 17 anos, disse a promotora distrital Kitty Nooy. "Isso definitivamente faz parte de nossa investigação", afirmou ela.
Van der Vlis abriu fogo em Alphen aan den Rijn com o que testemunhas descreveram como arma automática, disseram autoridades. Além dos mortos, ele deixou pelo menos outras 15 pessoas feridas, incluindo uma criança, antes de se matar no shopping de Ridderhof, de acordo com autoridades.
Três dos feridos continuam em condição crítica. Autoridades se recusaram a dizer se alguma outra criança foi morta ou ferida no ataque, e não divulgaram nenhuma lista com as identidades das vítimas.
A polícia disse ter encontrado uma carta de Van der Vlis em seu carro, ameaçando outros shoppings com bombas. A mãe dele encontrou uma carta de suicídio na casa em que ele vivia com o pai perto do shopping. Nenhuma das duas cartas dá qualquer indicação do motivo de ele querer atingir outras pessoas.
A rainha Beatrix e o primeiro-ministro Mark Rutte também deram suas condolências pelas vítimas.
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