| Foto: /AFP

A polícia holandesa tem treinado águias para identificar e capturar drones que representem riscos à segurança nacional. O projeto, em fase de testes até o fim deste ano, ainda precisa do aval das autoridades para entrar em vigor. Se for aprovado, é preciso decidir também se as aves de rapina serão alocadas para grandes eventos ou para zonas aeroportuárias que proíbem o trânsito de veículos aéreos não tripulados.

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A ideia é complementar o plano elaborado pela Coordenação Nacional de Luta Antiterrorista e Segurança para desarmar drones perigosos, além de evitar que os vants atrapalhem o tráfego aéreo comercial ou dificultem a aterrissagem de helicópteros de salvamento.

As autoridades holandesas temem que os drones sejam lançados contra edifícios ou transportem bombas, armas nucleares e químicas ou mesmo projéteis. Um relatório do Serviço de Investigação e Documentação do Ministério de Justiça ressalta que, em mãos equivocadas, os drones também podem espalhar gases venenosos pelo ar.

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Em 2015, no Japão, um drone com supostas partículas radioativas aterrissou no escritório do primeiro-ministro Shinzo Abe. Dois anos antes, o Partido Pirata manipulou um na cidade alemã de Dresden, perto de onde a chanceler, Angela Merkel, fazia um discurso.