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| Foto: YVES HERMAN/REUTERS

O presidente da França, François Hollande, comunicou nesta sexta-feira que está deixando o Conselho Europeu em Bruxelas para voltar a Paris e convocar no Palácio do Eliseu uma reunião do Conselho Restrito da Defesa às 10h30 (horário de Brasília).

“Não há dúvida de que se trata de um ataque terrorista”, disse Hollande sobre o ataque a uma fábrica em Isère (sudeste da França), onde foi decapitada uma pessoa.

Suspeito de ataque na França era observado por possível radicalização

Uma cabeça decapitada foi encontrada em uma usina de gás industrial no sudeste da França

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O presidente francês também confirmou que o suspeito foi detido e identificado e que foram tomadas as medidas necessárias para evitar novas ações na região.

“A intenção do homem era provocar uma explosão e não há dúvidas de que se trata de um ataque de natureza terrorista, dado que além disso foi achado um corpo decapitado com inscrições”, explicou Hollande em entrevista coletiva antes de voltar a Paris.

O presidente apontou que o que se conhece até o momento é que “há um morto e dois feridos”.

Hollande também assinalou também que foi desdobrado na zona “um dispositivo considerável” da gendarmaria e que foram tomadas todas as prevenções necessárias para evitar outras ações.

Após este atentado, Hollande disse que convém “fazer o trabalho que esperam os franceses” e “estar à altura das circunstâncias”.

“Além da emoção, é preciso atuar para prevenir e dissuadir, não se deve ceder ao medo”, apontou o presidente francês, que afirmou que “é preciso erradicar os grupos ou indivíduos responsáveis destes ataques”.

Hollande disse que o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, se pronunciará em breve para dar “informações úteis, dado que já há uma investigação em curso.

Antes de partir, o presidente Hollande disse ter recebido a solidariedade do resto de líderes europeus.

O presidente permanente do Conselho europeu, Donald Tusk, expressou em sua conta no Twitter suas “sinceras condolências e solidariedade com Hollande e com o povo francês após o ataque”. EFE

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