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Hollande falou em aumentar ataques contra o Estado Islâmico na Síria | PHILIPPE WOJAZER/REUTERS
Hollande falou em aumentar ataques contra o Estado Islâmico na Síria| Foto: PHILIPPE WOJAZER/REUTERS

O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta segunda-feira que deseja ampliar por três meses o estado de emergência nacional e pediu cooperação internacional da Rússia e dos Estados Unidos, além de se comprometer a realizar mais ataques em regiões controladas por terroristas. O Legislativo francês deve discutir a possível extensão do estado de emergência.

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Em discurso após os ataques terroristas da sexta-feira em Paris, Hollande disse que o país precisa mudar sua Constituição para combater o terrorismo de maneira mais efetiva, incluindo mudanças como o banimento de cidadãos franceses que retornam ao país, caso representem um risco. Ele pediu aos poderes nacionais que expulsem rapidamente os terroristas em potencial da França.

Em uma medida rara para um presidente da França, Hollande falou no Congresso. Após um minuto de silêncio, em memória dos 129 mortos pelos ataques em Paris, Hollande declarou que “a França está em guerra” contra o terrorismo.

Hollande pediu unidade internacional no combate ao terrorismo na Síria. Ele disse que se reunirá com o presidente dos EUA, Barack Obama, e com o presidente russo, Vladimir Putin, para coordenar ataques. A França, segundo ele, irá ampliar seus ataques aéreos em território sírio.

O líder francês disse que os ataques da sexta-feira em Paris mataram pessoas de 19 nacionalidades diferentes. “Eles lutam contra nós porque a França é o país da liberdade”, discursou. “Nossa democracia já derrotou adversários muito maiores.”

Hollande disse que a conferência sobre o clima (COP 21) seguirá adiante em Paris, como planejado. O evento começa em 30 de novembro e mais de 100 chefes de Estado são esperados em Paris.

Segundo o líder francês, os gastos em segurança “são mais importantes que o respeito ao pacto pela estabilidade fiscal” da União Europeia, neste momento. Hollande admitiu que o aumento nas forças de segurança terá um custo para o orçamento e apontou que não haverá cortes em defesa até 2019. A França, informou ele, irá criar mais 5 mil empregos em sua força policial, com foco na polícia de fronteira e nas forças de combate ao terrorismo.

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