Um homem agrediu nesta terça-feira (3) com uma arma branca três militares que protegiam um edifício judaico no centro de Nice, na França, e que foi rapidamente detido, assim como um possível cúmplice, informou o prefeito da cidade, Christian Estrosi.
Em entrevista à emissora de televisão "BFM TV", o prefeito disse que foi "uma agressão totalmente voluntária", embora tenha esclarecido que ainda é muito cedo para afirmar se a ação teve um caráter jihadista ou se trata "de um desequilibrado".
A Promotoria Antiterrorista de Paris assumiu a investigação do caso. Dois dos militares sofreram vários cortes leves e foram hospitalizados, enquanto o terceiro prestou depoimento na polícia.
O agressor, capturado a pouca distância do local pela polícia local, portava um documento que, segundo o prefeito, o identificaria como Moussa Coulibaly, ou seja, ele teria o mesmo sobrenome de um dos três autores dos ataques terroristas do início de janeiro em Paris (Amedy Coulibaly).
"É preciso se verificar se no entorno destes indivíduos há uma rede", disse o prefeito. As imagens captadas pelas câmeras municipais no local do ataque estão sendo analisadas pelos investigadores.
Estrosi explicou que desde a onda de atentados do início do mês em Paris não foi constatado um aumento de agressões, mas ressaltou que o incidente "coloca questões" e exige que as forças de segurança fiquem mais "atentas do que nunca".
Após os atentados de janeiro, em Paris, o presidente francês, François Hollande, decidiu mobilizar 10 mil militares para protegerem pontos sensíveis por todo o país, entre eles centros judeus e muçulmanos.
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