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Ataque

Homem-bomba mata 42 soldados no Paquistão

Um homem-bomba matou nesta quarta-feira 42 soldados paquistaneses em um campo de treinamento do Exército, em um ataque que os militares relacionaram a uma ação violenta contra uma base militante na semana passada.

A explosão, considerada o ataque mais grave contra os militares do Paquistão desde que o país se juntou à guerra contra o terrorismo liderada pelos Estados Unidos, aconteceu na cidade de Dargai, na Província da Fronteira Noroeste.

A ação acontece nove dias depois de forças de segurança atacarem uma madrassa (escola religiosa) em uma área tribal na mesma região, matando 80 pessoas. Esse é o maior número de supostos militantes mortos em um ataque.

``O homem-bomba cobriu o corpo com um manto e veio correndo para a área de treinamento e se explodiu quando os recrutas estavam reunidos'', disse uma autoridade militar.

O número de mortos aumentou para 42 depois de vários feridos morreram, segundo o porta-voz militar major-general Shaukat Sultan.

Um jornalista da região, Rahimullah Yusufzai, afirmou ter recebido um telefonema de um homem segundo o qual ``talibans paquistaneses'' teriam realizado o ataque em resposta à ação na madrassa em 30 de outubro.

Dargai, 130 quilômetros a noroeste da capital, é uma base do grupo militante Tehrik-e-Nifaz-e-Shariat-e-Mohammadi (Movimento pela Implementação da Lei Sharia de Maomé).

O grupo, que apóia o Taliban no Afeganistão, foi proibido de funcionar pelo governo em 2002.

O presidente paquistanês, Pervez Musharraf, disse durante reunião com ministros e parlamentares que o extremismo e o terrorismo são problemas sérios e que o governo dele está determinado a eliminá-los, segundo o Ministério da Informação. ''Nós temos de lidar com isso de forma vigorosa'', disse Musharraf, segundo o ministério.

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