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Um homem-bomba explodiu a si mesmo neste domingo (27) do lado de fora de um local de encontro de muçulmanos xiitas na principal cidade da parte paquistanesa da Caxemira, matando pelo menos cinco pessoas, disse a polícia.

A explosão reforça os desafios de segurança que o Paquistão, aliado dos Estados Unidos, está enfrentando. O país luta contra militantes ligados à Al Qaeda e sofre pressão norte-americana para ajudar a estabilizar o Afeganistão, onde a insurgência Taliban está crescendo.

A explosão ocorreu no final de uma procissão da Ashura, o maior evento do calendário xiita. Uma testemunha disse ter visto partes do corpo do homem-bomba na rua, na cidade de Muzaffarabad. Pelo menos 30 pessoas ficaram feridas, afirmou a polícia.

A segurança foi reforçada em todo o país para a Ashura, celebração que atraiu ataques de militantes sunitas nos últimos anos.

Mais cedo, o presidente Asif Ali Zardari prometeu sobreviver politicamente e defendeu a democracia no Paquistão, país que possui bombas nucleares.

Falando no segundo aniversário do assassinato de sua mulher, a ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, o combativo líder também sugeriu que não tem a intenção de renunciar após a possibilidade novas acusações de corrupção contra seus aliados.

"Se alguém colocar olhos maldosos sobre a democracia, arrancaremos seus olhos", afirmou Zardari a partidários em sua festa na cidade natal de Bhutto, Naudero.

A violência no país intensificou-se desde julho de 2007, quando o Exército retirou militantes de uma mesquita radical em Islamabad. Entre as vítimas da violência está Bhutto, que foi assassinada por um ataque de homem-bomba, acrescido de disparos, depois que a ex-premiê voltou do exílio ao país.

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