Um suicida lançou uma granada contra uma delegacia num subúrbio de Istambul, a maior cidade da Turquia, e depois se detonou com explosivos, matando também um oficial da polícia e ferindo pelo menos outras sete pessoas.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque e não ficou imediatamente claro se o agressor agiu sozinho. Militantes separatistas curdos, grupos de extrema-esquerda e radicais islâmicos já realizaram ataques em Istambul no passado.
"Primeiro (o agressor) jogou uma granada e depois se explodiu na entrada da delegacia, onde as máquinas de raio-X estão localizadas", afirmou o chefe da polícia de Istambul, Huseyin Capkin, aos repórteres que estavam no local.
"O policial que trabalhava na entrada foi morto. Outros quatro membros da polícia ficaram feridos, bem como outras três pessoas, que eram civis", disse o chefe da polícia, acrescentando que o homem-bomba tinha em torno de 25 anos, mas sem dar mais informações sobre a identidade dele.
As portas de entrada da delegacia em Sultangazi, um bairro de trabalhadores e em sua maioria residencial no limite norte da região central de Istambul, foram destruídas na explosão.
Médicos transportaram os feridos para um hospital local enquanto policiais armados isolavam as ruas ao redor do prédio.
O ataque recente mais sério que ocorreu em Istambul foi em novembro de 2003, quando carros-bomba destruíram duas sinagogas, matando 30 pessoas e ferindo 146, no que as autoridades afirmaram ter sido um ataque com características típicas da Al Qaeda.
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