O homem que admitiu ter vandalizado a estrela do magnata Donald Trump na Calçada da Fama de Hollywood, na quarta-feira (26), foi preso nesta quinta-feira (27), segundo informou a polícia local.
James Otis tinha previsto oferecer uma coletiva de imprensa no lugar onde está localizada a homenagem ao candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, mas foi preso antes. Otis, que filmou o ataque e depois o divulgou em uma agência de notícias local, disse que inicialmente sua intenção era retirar a estrela e leiloá-la em Nova York no dia da eleição, em 8 de novembro.
O dinheiro iria para as mulheres que alegaram ter sido agredidas sexualmente por Trump. O empresário nega as acusações. Otis conseguiu tirar apenas as letras em dourado com o nome do magnata imobiliário e o logotipo de televisão que havia em cima.
A Câmara de Comércio de Hollywood rapidamente iniciou as reparações da estrela dada em 2007 ao republicano por seu programa “The Apprentice” (“O Aprendiz”).
“Quando o povo está insatisfeito com nossos homenageados, esperamos que projetem essa raiva de uma maneira mais positiva do que vandalizar um ponto de referência na Califórnia”, disse o chefe da associação, Leron Gubler. “Nossa democracia está baseada no respeito à lei. O povo pode fazer a diferença votando, e não destruindo a propriedade pública”, acrescentou.
Otis foi acusado de vandalismo. Não é a primeira vez que a estrela de Trump é alvo de protesto. Um artista de rua a cercou com um muro de 15 centímetros de madeira com arame farpado em uma crítica à promessa do candidato de construir um muro na fronteira com o México.
No ano passado, deixaram fezes na estrela, que também já foi pichada com um grande X amarelo e uma suástica.
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