Após passar quase 30 anos no corredor da morte por um crime que não cometeu, Anthony Ray Hinton, 59, foi libertado na sexta-feira (3) no Alabama, nos EUA.
Hinton havia sido condenado pelo assassinato de dois homens durante assaltos a dois restaurantes em 1985, em Birmingham.
Uma juíza, no entanto, rejeitou recentemente as acusações depois que seus advogados mostraram não haver provas suficientes para incriminá-lo.
A defesa tentou por mais de uma década refazer os exames sobre as balas usadas pelo assassino e provar que não eram compatíveis com a arma encontrada na casa de Hinton.
Não havia testemunhas visuais nem impressões digitais do acusado nas cenas dos crimes, segundo os advogados. Hinton foi apontado como suspeito por uma testemunha de um terceiro assalto, em outro restaurante, ocorrido dias depois.
Hinton, contudo, alega que estava trabalhando naquele horário, num local a 24 km de distância.
Ontem, ele foi recebido por amigos ao sair da prisão do condado de Jefferson.
“Para todos vocês que estão tirando fotos de mim, quero que saibam que existe um Deus. Para todos aqueles que acreditam na justiça, esse é um caso que prova que ela existe”, disse Hinton, emocionado.
A Suprema Corte já havia anulado sua condenação em 2014, e os promotores decidiram não julgá-lo de novo pelas mortes.
Hinton tinha 29 anos na época do crime. Segundo seus advogados, ele passou a maior parte dessas três décadas em uma solitária.
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