O homem negro morto pela polícia em El Cajon, na Califórnia, portava um cigarro eletrônico, segundo informações policiais. A morte de Alfred Okwera Olango, de 38 anos, foi o terceiro caso de um negro desarmado morto por agentes em dez dias nos Estados Unidos. O caso desencadeou o segundo dia de protestos na cidade, perto de San Diego.
O chefe da polícia Jeff Davis explicou que o suspeito havia negado a cumprir ordens dos agentes para tirar as mãos do bolso. Logo depois, Olango tirou um objeto do bolso agindo “como se fosse disparar com uma pistola”. Mas o objeto não era uma arma e sim um cigarro eletrônico.
Segundo as autoridades, o cigarro vaporizador tinha dois componentes: uma caixa do tamanho de um celular e um cilindro metálico de 7,5 centímetros de comprimento e 2,5 centímetros de diâmetro.
No momento em que o homem apertou as duas mãos em posição de tiro e apontou o objeto contra dois agentes, na tarde desta terça-feira (27), eles dispararam, um com uma pistola elétrica do tipo taser e o outro com sua arma de serviço. Natural de Uganda, Olango vivia há alguns anos nos Estados Unidos.
Nesta quarta-feira (28), mais de 200 pessoas protestaram pelo segundo dia consecutivo em El Cajon, exigindo informações e uma investigação independente sobre o caso.
A morte de homens negros nas mãos da polícia provocou protestos em todo os Estados Unidos. O último caso foi em Charlotte, na Carolina do Norte, na semana passada. A morte de Keith Lamont Scott, de 43 anos, causou vários dias de protestos, forçando o governador do estado a declarar emergência e convocar a Guarda Nacional.
Em Tulsa, Oklahoma, outro negro foi morto a tiros por uma agente da policía.
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