Comitê democrata em Los Angeles, na Califórnia, com imagem da candidata à presidência Kamala Harris e o vice na sua chapa, Tim Walz| Foto: EFE/EPA/ALLISON DINNER
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A polícia de Tempe, no estado americano do Arizona, informou nesta quarta-feira (23) que prendeu um homem acusado de ter efetuado disparos contra um escritório de campanha do Partido Democrata, em três datas separadas.

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Segundo informações da agência Associated Press, as autoridades relataram que Jeffrey Michael Kelly, de 60 anos, teria efetuado disparos de projéteis BB e com armas de fogo na porta de vidro e em uma janela do comitê nos dias 16 e 23 de setembro e em 6 de outubro.

Não havia ninguém no local no momento desses ataques, que ocorreram no início da manhã. Kelly foi indiciado por três acusações de terrorismo e outras quatro relacionadas aos disparos.

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A polícia de Tempe relatou que o suspeito pendurou cartazes em Ahwatukee, bairro de Phoenix onde os democratas venceram as últimas eleições, com mensagens contra a candidata do partido à presidência, Kamala Harris.

A eleição americana deste ano já teve outros incidentes de ameaça e violência, dos quais os mais graves foram as duas tentativas de assassinato contra o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump.

Durante um comício em Butler, na Pensilvânia, em 13 de julho, Trump foi ferido na orelha num ataque a tiros; um homem que estava na plateia foi morto. O autor dos disparos, Thomas Matthew Crooks, foi morto no local.

Em setembro, o Serviço Secreto detectou um homem escondido junto à cerca do campo de golfe de Trump em West Palm Beach, na Flórida, quando o ex-presidente estava no local.

O homem, identificado como Ryan Wesley Routh, estava com um fuzil AK-47 e fugiu após agentes atirarem contra ele. Em seguida, foi preso porque uma pessoa que o viu fugir informou às autoridades a placa do carro dele.

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