O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO
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Ryan Wesley Routh, o homem que planejou um atentado contra o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, em seu campo de golfe na Flórida, foi indiciado nesta terça-feira (24) por tentativa de assassinato.

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Conforme informações da agência americana Associated Press (AP), Routh já havia sido acusado por dois crimes federais relacionados ao porte de armas de fogo, que pode render até 20 anos de prisão contra ele. A nova acusação por tentativa de assassinato contra Trump ocorre após o Departamento de Justiça dos EUA concluir que Routh planejou meticulosamente o ataque na Flórida contra o republicano. Se for condenado, ele pode pegar prisão perpétua.

"A tentativa de assassinato do ex-presidente é um ato hediondo", afirmou o procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, durante entrevista coletiva nesta terça-feira.

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Recentemente, os investigadores descobriram que o homem havia deixado uma carta onde “lamentava” não ter conseguido concretizar o plano de assassinar o republicano. Conforme noticiou a AP, o conteúdo da carta reforçou a tese de que o ataque não foi um “ato impulsivo”, mas sim parte de um plano “cuidadosamente elaborado”. Nesta segunda-feira (23), um juiz negou que Routh seja liberado por pagamento de fiança após considerá-lo um perigo para a sociedade.

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