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Confronto entre forças de segurança e manifestantes em protesto em frente à embaixada dos EUA em Beirute, no ano passado
Confronto entre forças de segurança e manifestantes em protesto em frente à embaixada dos EUA em Beirute, no ano passado| Foto: EFE/EPA/ABBAS SALMAN

Um indivíduo de nacionalidade síria atirou contra a embaixada dos Estados Unidos nos arredores de Beirute nesta quarta-feira (5) e ficou ferido após a intervenção das forças de segurança libanesas, não tendo sido registradas mais vítimas como resultado do incidente, segundo informou um comunicado do Exército.

"A embaixada dos EUA no Líbano, na área de Awkar, foi alvo dos disparos de uma pessoa de nacionalidade síria. Soldados do Exército destacados na área responderam à origem do tiroteio, razão pela qual o autor dos disparos ficou ferido", diz o comunicado.

O atirador foi preso no local e levado a um hospital para receber tratamento médico, acrescentou o comunicado militar.

Por sua vez, a legação diplomática dos EUA confirmou em sua conta na rede social X que por volta das 8h30 (horário local, 3h30 de Brasília) “foram detectados tiros de armas ligeiras nas proximidades da entrada” das suas instalações.

Da mesma forma, garantiu que tanto o complexo da embaixada como o seu pessoal estão seguros graças à “rápida reação” do Exército libanês, da polícia e da equipe de segurança da legação, ao mesmo tempo em que anunciou o início de uma investigação para esclarecer os detalhes do ataque.

Este é o segundo incidente deste tipo ocorrido desde setembro do ano passado, quando outras pessoas também realizaram ataques nas proximidades das instalações americanas, sem que tenham sido registradas quaisquer vítimas.

O tiroteio de setembro ocorreu no mesmo dia em que se lembrava o aniversário do ataque com carro-bomba contra a missão diplomática americana, em setembro de 1984, que deixou 11 mortos e 58 feridos.

Washington está atualmente construindo um grande complexo para expandir o tamanho da sua embaixada, uma área fortificada de tais dimensões que suscitou controvérsia no pequeno país, de apenas 10 mil quilômetros quadrados, e questões sobre as motivações por detrás da implantação. (Com Agência EFE)

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