Um homem de 27 anos condenado por homicídio morreu durante uma greve de fome em protesto a restrições no acesso à saúde, alimentação, serviços legais e outras reivindicações em uma ala de isolamento de uma prisão na Califórnia, disseram na sexta-feira (17) autoridades carcerárias dos Estados Unidos.
Christian Alexander Gomez morreu no dia 2 de fevereiro, seis dias depois de ele e outros 31 presos da unidade de segregação da Prisão Estadual Corcoran terem iniciado a greve de fome, afirmou Terry Thornton, porta-voz do Departamento de Correções e Reabilitação da Califórnia.
Não houve explicações sobre a causa da morte, e Thornton afirmou que a prisão ainda não recebeu o resultado da autópsia do legista do Condado de Kings, que não foi encontrado para comentar o assunto.
Gomez estava entre milhares de detentos da Califórnia que fizeram greve de fome desde julho, começando com protestos contra as unidades de isolamento na Prisão Estadual Pelican Bay e se espalhando pelo restante das cadeias.
As greves começaram depois de a Suprema Corte dos EUA ter decidido, em maio passado, que a superlotação das prisões na Califórnia estava causando "sofrimentos desnecessários e mortes", e ordenado que o Estado reduzisse o número de prisioneiros de 140 mil para 110 mil, ainda muito acima da capacidade máxima.
Pelo menos 4.000 detentos participaram das greves de fome no auge das manifestações, em outubro.
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