O governo de facto de Honduras confirmou nesta quarta a morte de um adolescente durante os distúrbios ocorridos após o retorno do presidente deposto Manuel Zelaya a Tegucigalpa. O toque de recolher instituído pelas autoridades não impediu a incidência de saques, confrontos entre manifestantes e policiais e atos de vandalismo na capital hondurenha.
O governo de facto atribuiu a violência aos simpatizantes de Zelaya, abrigado desde segunda-feira na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. "Há um clima de insegurança provocado pelos simpatizantes de Zelaya, que enfrentam a Polícia com o fim de semear o caos e a destruição, especialmente na capital, e que ignoram o toque de recolher vigente no país", disse hoje o porta-voz da secretária local de segurança pública, Orlin Cerrato.
De acordo com ele, a morte do adolescente ocorreu na noite de ontem. Ele foi baleado e faleceu depois de ser socorrido em um hospital público.
Durante esta quarta-feira, o governo de facto suspendeu temporariamente o toque de recolher vigente desde a tarde de segunda-feira, quando veio à tona a notícia de que Zelaya retornara a Honduras.
Mais cedo, o governo de facto hondurenho havia confirmado a detenção de 113 pessoas e um ferido a tiros nos distúrbios em Tegucigalpa. Não estava claro se a pessoa ferida seria o adolescente morto. Em entrevistas, Zelaya afirmou que havia seis de seus partidários mortos.
Os quatro aeroportos internacionais de Honduras continuam fechados pelo terceiro dia consecutivo.
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