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América Central

Honduras põe exército na rua para combater criminalidade

Soldados de guarda durante operação de combate à violência na capital de Honduras, Tegucigalpa | Orlando Sierra/AFP Photo
Soldados de guarda durante operação de combate à violência na capital de Honduras, Tegucigalpa (Foto: Orlando Sierra/AFP Photo)

Honduras começou a mobilizar nesta terça-feira (1º) forças militares e policiais em bairros perigosos, numa tentativa de aplacar a onda de violência que deixa o país com a mais alta taxa mundial de homicídios. Narcotraficantes mexicanos cometem frequentes execuções extrajudiciais no país centro-americano, onde cerca de 70 cento da população vive na pobreza. Na chamada Operação Relâmpago, soldados armados com fuzis M-16 patrulham ruas de terra de Tegucigalpa, onde revistam veículos e pessoas, enquanto helicópteros militares sobrevoam áreas onde há presença de traficantes e de quadrilhas que se dedicam à extorsão. A operação, que será gradualmente ampliada para outras cidades hondurenhas, tem a participação de cerca de mil agentes, entre soldados e membros da força policial de elite chamada Cobra. "Estamos tentando levar tranquilidade e paz à população em cidades onde há mais violência, tanto do crime comum quanto do crime organizado", disse o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general René Osorio. Segundo um recente relatório da Organização das Nações Unidas, Honduras tem 82,1 homicídios anuais para cada 100 mil habitantes, maior índice mundial. Autoridades locais dizem que há em média 20 assassinatos por dia no país, que tem cerca de 7,5 milhões de habitantes.

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