O novo governo hondurenho se negou, neste domingo (9), a receber a delegação da Organização dos Estados Americanos (OEA) que tenta negociar uma solução para a atual crise política no país. O grupo, que inclui os ministros das Relações Exteriores da Argentina, do México, do Canadá, da Costa Rica, da Jamaica e da República Dominicana, deveria chegar em Tegucigalpa, capital do país, na terça-feira.

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O ministério das Relações Exteriores de Honduras informou que não irá receber a equipe de negociadores em razão da presença do secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, por considerá-lo parcial, e porque os países mais simpáticos a sua causa não estão representados na delegação.

O comunicado, no entanto, diz que a visita poderia ser agendada novamente, contanto que a delegação não inclua o nome de Insulza.

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Honduras foi suspensa da OEA após o golpe militar ocorrido em 28 de junho, quando o exército depôs o presidente Manuel Zelaya e o enviou para a vizinha Nicarágua.

Os militares agora buscam um acordo que permita o retorno de Zelaya ao poder, ofereça anistia política aos envolvidos no golpe e antecipe as eleições presidenciais.

Zelaya demonstrou apoio à proposta negociada pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, mas o atual governo em Tegucigalpa a rejeitou.