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Repressão

Hong Kong cancela passaportes de ativistas exilados no Reino Unido por acusações de traição 

A bandeira de Hong Kong (L) e a bandeira da República Popular da China destacadas na parte externa do Tribunal Superior em Hong Kong (Foto: EFE/EPA/BERTHA WANG)

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O governo de Hong Kong determinou o cancelamento do passaporte de seis ativistas exilados no Reino Unido que participaram de protestos pró-democracia no território e são considerados "procurados".

“Esses criminosos procurados estão escondidos no Reino Unido e continuam a envolver-se descaradamente em atividades que põem em perigo a segurança nacional”, disse um porta-voz do governo nesta quarta-feira (12).

Os alvos da decisão são o ex-legislador Nathan Law, o sindicalista Mung Siu-tat e os ativistas Simon Cheng, Finn Lau, Fok Ka-chi e Choi Ming-da.

Segundo as autoridades, qualquer pessoa que ofereça fundos, alugue propriedades ou administre um negócio com os citados pode pegar até sete anos de prisão.

A medida de cancelar documentos para entrada no território é possível desde a aprovação da nova lei de segurança de Hong Kong, em março deste ano. A norma concedeu mais poderes às autoridades, incluindo a revogação de passaportes, a fim de punir dissidentes e manifestantes antigovernamentais.

A região administrativa têm se tornado cada vez mais submissa às imposições do regime chinês, que forçou a lei de segurança nacional em 2020, após os massivos protestos em defesa da democracia na cidade.

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