O chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, advertiu neste sábado (4) que tomará "todas as medidas necessárias" para restabelecer a ordem social até segunda-feira (6) para que a cidade possa voltar à normalidade.
Suas declarações acontecem em um momento de tensão, após os ataques de grupos pró-China contra diversos manifestantes, que por sua vez suspenderam o diálogo com o governo por conta da violência e da "passividade" das forças da ordem.
Novos enfrentamentos entre partidários e opositores dos protestos a favor de eleições democráticas ocorreram nesta manhã nas ruas de Hong Kong. Ao menos 19 pessoas foram detidas e 16 ficaram feridas.
Poucas horas depois dos estudantes voltarem a ocupar parte das ruas do populoso bairro de Mong Kok, grupos de opositores tentaram expulsá-los do local.
Em Admiralty, epicentro do movimento estudantil, e Causeway Bay, onde há acampamentos de estudantes, ocorreram distúrbios mais leves ao longo da manhã.
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