A bandeira de Hong Kong (L) e a bandeira da República Popular da China destacadas na parte externa do Tribunal Superior em Hong Kong| Foto: EFE/EPA/BERTHA WANG
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A polícia de Hong Kong prendeu seis pessoas por publicações nas redes sociais que foram consideradas uma "ameaça" à segurança do território semiautônomo, que é cada vez mais controlado pelo regime chinês.

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Essa foi a primeira vez que a nova lei, conhecida como Artigo 23 , foi aplicada contra a população, desde sua implementação em março deste ano.

De acordo com um comunicado das autoridades, os seis detidos, com idade entre 37 e 65 anos, são acusados de postarem mensagens com "intenções sediciosas" antes de uma "data sensível” para Pequim: o aniversário do massacre na Praça da Paz Celestial, quando chineses se reuniram no local, em 1989, pedindo o fim da corrupção e mais democracia no país, e foram exterminados pelo Exército de Libertação Popular.

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A polícia fez uma revista nas casas dos presos, onde confiscou aparelhos eletrônicos. A imprensa local identificou um dos detidos como Chow Hang-tung, um proeminente advogado e ativista de direitos humanos na região.

Ele foi vice-presidente da organização Aliança de Hong Kong em Apoio aos Movimentos Democráticos Patrióticos da China, dissolvida em 2021 durante a uma onda de repressão a movimentos democráticos na cidade.

O secretário de segurança de Hong Kong, Chris Tang, se manifestou sobre as detenções nesta terça-feira (28), afirmando que foram efetuadas depois da descoberta de um grupo no Facebook que pedia apoio a Chow, segundo a Hong Kong Free Press.

Segundo Tang, os envolvidos pretendiam pôr em perigo a segurança nacional e aproveitaram a data para "incitar ao ódio". As acusações baseadas na nova lei de segurança permitem que os presos sofram penas de até sete anos.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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